Nada nos pertence (...), só o tempo é mesmo nosso. A natureza concedeu-nos a posse desta coisa transitória e evanescente da qual quem quer que seja nos pode expulsar. É tão grande a insensatez dos homens, que aceitam prestar contas de tudo quanto - mau grado o seu valor mínimo, ou nulo, e pelo menos certamente recuperável - lhes é emprestado, mas ninguém se julga na obrigação de justificar o tempo que recebeu, apesar de este ser o único bem que, por maior que seja a nossa gratidão, nunca podemos restituir.
Lúcio Aneu Séneca, filósofo romano (4 a.C. - 65 d.C.), in Cartas a Lucílio (Carta 1)
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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