Se estiver ou passar por Londres por estes dias, não deixe de visitar a exposição Watch Art, que a Patek Philippe ali realiza até domingo, dia 7 de Junho, na Saatchi Gallery. A entrada é livre.
Nós estivemos lá e mais uma vez ficámos impressionados com a riqueza histórica e patrimonial que a manufactura relojoeira genebrina consegue trazer aos olhos do público em eventos deste género.
Já tínhamos estado em Munique, no ano passado, numa exposição semelhante, mas a de Londres ganha espaço e mais peças, numa iniciativa que decorre no âmbito das comemorações do 175º aniversário da Patek Philippe.
Antes da visita à exposição, tivemos oportunidade de estar no Salão Patek Philippe de Londres, em Bond Street, que foi recentemente remodelado.
A exposição na Saatchi tem sido anunciada em táxis londrinos
Aspectos do interior do Salão Patek Philippe de Londres
No início da exposição Watch Art, capas da revista da Patek Philippe
A recepção - entrada livre e catálogo (de capa dura) grátis - a Patek Philippe quis abrir o seu mundo de alta relojoaria ao maior número possível de pessoas. O público, na ordem das dezenas de milhar, tem sido heterogéneo.
Em 1851, a Patek Philippe apresentou à Grande Exposição de Londres, no Crystal Palace, alguns dos seus relógios de bolso. Na ocasião, dois visitantes especiais adquiriram peças da manufactura - a Rainha Vitória e o Príncipe Alberto. Um dos espaços recria esse ambiente e mostra relógios que pertencem actualmente à Casa Real britânica.
Como em Munique, a ideia foi levar a Londres o ambiente do Salão Patek Philippe de Genebra, respeitando as paredes forradas a tecido grená ou a vista sobre o lago Lemans que se desfruta do quinto piso desse edifício.
Num total de mais de 400 relógios em exposição, todos os modelos de todas as colecções estão presentes na exposição de Londres, havendo, como no caso de Munique, edições especiais de relógios de pulso e de pendulettes alusivos à capital do Reino Unido.
Para além de peças Patek Philippe, a empresa independente, propriedade da família genebrina Stern, apresenta em Londres outras peças históricas, vindas do seu Museu ou de colecções particulares.
O relógio de cima, de aviador, serviu de inspiração para um modelo que a Patek Philippe lançou este ano na Baselworld.
A exposição, além de um espaço dedicado ao Museu Patek Philippe, tinha outros onde se podiam apreciar as Grandes Complicações (calendários perpétuos, sonneries, cronógrafos...), as peças comemorativas do 175º aniversário, os trabalhos em métiers d'art ou as peças da colecção actual.
Relojoeiros explicam em modelos de acrílico os princípios básicos de um mecanismo de relojoaria
Uma das paredes está ocupada com algumas folhas do plano que permitiu a criação do Grandmaster Chime, o relógio de pulso mais complicado da história da Patek Philippe, peça comemorativa dos 175 anos da empresa e limitado a sete exemplares. As cerca de 70 folhas representam apenas 3 por cento da totalidade necessária para criar e planear esta Grande Complicação.
Como em Munique, uma das salas mostra os calibres da Patek Philippe, colocados em janelas transparentes e giratórias.
A caixa do Grandmaster Chime
Um artista contemporâneo aliou a estética de um calibre Patek Philippe com uma Linha do Tempo contando a história da manufactura.
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