No Outono de 1993 andámos pelo Japão, em reportagem. Praticante de Zazen desde meados dos anos 1980, iniciado pelo mestre George Stobbaerts, sempre que vamos àquele país procuramos meditar num qualquer mosteiro que nos abra as portas. Somos da escola Soto, a mais ascética. E, há 32 anos, praticámos Zazen com o Superior de um deles, a uma hora de comboio ao norte de Tóquio (a interprete ficou à porta, as mulheres não podem entrar. No regresso, perguntou-me o que tinha ido fazer. O Zazen é um tema desconhecido para a maioria dos japoneses, embora a sua influência esteja omnipresente no quotidiano nipónico). Nesta reportagem, saída na revista dominical do Público de 24 de Outubro, falamos da relação dos japoneses com a religião (religiões) e da meditação sentada.
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