Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

A daily stopover, where Time is written. A blog of Todo o Tempo do Mundo © / All a World on Time © universe. Apeadeiro onde o Tempo se escreve, diariamente. Um blog do universo Todo o Tempo do Mundo © All a World on Time ©)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Meditações - a vida, um intervalo

Há quem diga, ser a vida o intervalo,
entre as partes que julgamos conhecer.
E nós sermos só a sela do cavalo
que galopa desde a alba ao anoitecer.

Não seremos mais que assento de transporte,
p'ra levar da Vida à Vida o que em nós É.
Carregando à garupa a nossa sorte,
mais o estro, o fado, o signo, a força, a fé.

Mas de tudo o que fazemos o assento,
só notamos a raiz do pensamento,
não sabemos que transporta o coração...

Pois a carga das palavras é albarda,
que pensamos ser o nosso anjo da guarda,
mas não passa do almocreve da razão.

Virgílio Castelo

3 comentários:

João de Castro Nunes disse...










Colegial

Parnasiano sou com muito gosto
a perfeição do verso pondo acima
de tudo quanto seja apenas rima
que aliás não menosprezo por suposto.

Dou preferência à musicalidade,
as sílabas contando sem falhar,
uma por uma, como era vulgar
fazer-se na remota antiguidade.

Não quer isto dizer que por sistema
não tenha em conta o respectivo tema,
dando ao amor o justo privilégio.

Industriado em jovem no colégio,
procuro dar-lhe um cunho original
inconfundivelmente… pessoal!

João de Castro Nunes

João de Castro Nunes disse...

Colegial

Parnasiano sou com muito gosto
a perfeição do verso pondo acima
de tudo quanto seja apenas rima
que aliás não menosprezo por suposto.

Dou preferência à musicalidade,
as sílabas contando sem falhar,
uma por uma, como era vulgar
fazer-se na remota antiguidade.

Não quer isto dizer que por sistema
não tenha em conta o respectivo tema,
dando ao amor o justo privilégio.

Industriado em jovem no colégio,
procuro dar-lhe um cunho original
inconfundivelmente… pessoal!

João de Castro Nunes

João de Castro Nunes disse...

Colegial

Parnasiano sou com muito gosto
a perfeição do verso pondo acima
de tudo quanto seja apenas rima
que aliás não menosprezo por suposto.

Dou preferência à musicalidade,
as sílabas contando sem falhar,
uma por uma, como era vulgar
fazer-se na remota antiguidade.

Não quer isto dizer que por sistema
não tenha em conta o respectivo tema,
dando ao amor o justo privilégio.

Industriado em jovem no colégio,
procuro dar-lhe um cunho original
inconfundivelmente… pessoal!

João de Castro Nunes