quinta-feira, 10 de julho de 2014
Há 100 anos... nascia o relógio de pulso de precisão, com um Rolex de senhora
Em 1914, mais precisamente a 15 de Julho desse ano, o Observatório de Kew, nos arredores de Londres, emitia pela primeira vez um certificado de classe "A" a um relógio de pulso.
Tratava-se de um relógio Rolex, modelo feminino, e dava-se assim o primeiro passo no relógio de pulso de precisão, dado que esta categoria de certificado estava até então reservada aos cronómetros de marinha, que tinham um comportamento isocrónico muito acima dos restantes marcadores de tempo.
Os testes do Observatório de Kew eram os mais exigentes da altura - 45 dias, em cinco posições e a três temperaturas (glaciar, estufa e ambiente). O Rolex de pulso teve um desvio de menos de +1 segundo por dia.
Com o seu relógio de pulso de senhora a Rolex provava ser possível produzir um pequeno calibre com a mesma precisão que a de um cronómetro de marinha. Já em 1910 a Rolex tinha obtido um boletim de cronometria para um relógio de pequeno formato emitido pelo departamento oficial suíço, em Bienne. Este reconhecimento contribuiu bastante para que a Rolex passasse a ser considerada marca de qualidade, com os seus relógios de pulso certificados como cronómetros. Actualmente, aliás, a Rolex mantém a posição de primeiro fabricante mundial de cronómetros mecânicos certificados COSC.
A marca dava em 1926 outro passo na definição do relógio de pulso moderno ao apresentar a caixa estanque, Oyster (ostra, com sistema patenteado de enroscar da luneta, do fundo e da coroa), e ainda um outro, em 1931, quando apresentou o calibre de carga automática, por rotor Perpetual. Hoje em dia, todos os modelos Rolex Oyster Perpetual são cronómetros certificados oficialmente.
(Imagens cedidas pela Rolex)
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