segunda-feira, 7 de julho de 2014
Há 10 anos... com os relógios Panerai, no Autódromo do Estoril
Em 2004, pela primeira vez, os Prémios Laureus realizavam-se em Portugal, mais propriamente no eixo Lisboa-Cascais, com várias actividades paralelas. No ano seguinte, o Laureus voltou uma segunda e última vez ao país.
Na foto, com Maryline de Cesare, à altura PR da Officine Panerai, marca que tinha então uma parceria com a AMG Mercedes.
A história é curiosa e vale a pena ser contada. De manhã cedo, fomos ao hotel de Cascais buscar o ainda hoje CEO da Panerai, Angelo Bonati, Maryline e os nossos amigos jornalistas franceses Isabelle Garnerone e Stephan Ciejka, para os levar a conhecer Sintra e a costa atlântica, na zona do Guincho.
Depois de umas três horas de passeio, no regresso, a caminho do almoço no hotel, Angelo recebe uma chamada. E responde em inglês: "estou acompanhado de mais quatro pessoas, só se elas forem também".
A resposta, do outro lado, terá sido afirmativa, pois Angelo disse-nos para seguir para o Autódromo do Estoril, onde nos esperaria uma experiência única.
Chegados, fomos recebidos por Domingos Piedade, então Director da AMG. Domingos, amante e coleccionador de relógios, já nos conhecia e ficámos admirados com estas coincidências.
A proposta era experimentar no circuito os Mercedes AMG, conduzidos por pilotos de testes (que ali estavam para experimentar, como todos os anos, pneus). Logística totalmente alemã, desde os mecânicos aos bombeiros, passando pelos médicos (sim, tivemos que assinar um termo de responsabilidade e dizxer o tipo de sangue...). Houve quem preferisse andar antes do almoço (Angelo e Isabelle), houve quem arriscasse almoçar primeiro e ir depois (nós e Maryline) e houve quem não coubesse na baquete, mesmo que tenha sido mudada para uma maior, e tivesse que andar só no pace car (o bom gigante Stephan).
A nós, coube-nos então a sorte de sermos conduzidos por... David Coulthard. À primeira curva, julgávamos que íamos morrer. Depois, como isso não aconteceu, foi só apreciar...
Quando saímos do Mercedes AMG, a excitação era tal que, de capacete ainda posto, gritávamos em italiano a nossa satisfação para um divertido Domingos Piedade. "Oh homem, já não me conhece? Fale em português!"
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