A funda, humosa, aluviosa geira
De vaga ou terminal confrontação
Nos tempos e nos espaços;
Colectivo torrão
Ou vínculo sagrado
Onde Avós sementaram os seus passos
Qual, hoje, os vivos caminheiros vão
Sulcando os seus em leiva menos dura.
E dessa heróica, humilde semeadura
De ilustres ou anónimas passadas
É que vem, de Era em Era,
A refluente e ardente primavera
Das Futuras Jornadas.
António Correia de Oliveira (1878-1960), poeta português
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