Há dias, o mergulhador e naturalista francês Laurent Ballesta, com um Blancpain Fifty Fathoms no pulso, acompanhado de uma equipa de mergulhadores e investigadores do South African Institute for Aquatic Biodiversity SAIAB, e de dez cientistas do Museu de História Natural e do CNRS, o instituto francês de pesquisa, iniciou 40 dias de mergulho em águas profundas da África do Sul. Objectivo - encontrar o lendário celacanto.
Localmente conhecido pelo nome de Gombessa, este gigante pacífico mede dois metros de comprimento e julgava-se extinto há 70 milhões de anos. No entanto, este peixe raro, quando encontrado vivo em 1938, foi uma das mais importantes descobertas zoológicas do século XX:
O celacanto é visto como o elo de ligação entre o peixe vertebrado e o primeiro animal vertebrado terrestre com quatro patas e, com as suas guelras de lóbulos e pulmão primitivo, uma reminescência dos primórdios da vida, surgida da sopa primordial, há 379 milhões de anos.
Durante mais de um século, o celacanto tem provocado intenso debate entre os cientistas e os criacionistas. Visto como a ligação crucial entre os peixes e os animais terrestres, trata-se de um dos temas mais debatidos da actualidade, embora continuemos a saber muito pouco dele.
Extremamente raro, vivendo a 100 metros de profundidade, são escassos os avistamentos directos. Apoiada pela Blancpain, a expedição GOMBESSA, resultado de dois anos de pesquisa científica, vai procurar esses contactos directos, com Laurent Ballesta e a sua equipa a mergulharem diariamente nas grutas de Jesser Canyon, a 120 metros de profundidade. Cada minuto debaixo de água exige longas horas de descompressão.
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