No PÚBLICO, enquanto fomos Editor da Sociedade, fizemos com ele uma das cumplicidades profissionais mais intensas da nossa vida. Que depois passaria a amizade. Um tanto abalada aquando da nossa saída do jornal, há 9 anos.
"Sabes", disse-me ele na Casa da Imprensa, "reformei-me. Mas vou continuar a escrever".
Dele recordamos a permanente boa disposição, a capacidade de ouvir, um certo ar de "pai natal" que colocava à vontade as gerações mais novas.
O David, um dos grandes críticos gastronómicos do século XX português, comeu bem, bebeu melhor. Antes assim. Até sempre, DLR.
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