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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Embaixada da Suíça em Portugal encerra


A Embaixada da Suíça em Portugal vai encerrar, passando os interesses da Federação Helvética a serem representados pela representação diplomática em Madrid, anuncia hoje o Swiss info.

Uma decisão lamentável, face às históricas relações de séculos entre os dois países.

O que pensará disto a comunidade suíça em Portugal, especialmente o Clube Suíço (Societé Suisse de Lisbonne)? e a Câmara de Comércio e Indústria Suíça em Portugal?

5 comentários:

ié-ié disse...

E a minha sobrinha Isabel?

LT

Fernando Correia de Oliveira disse...

em princípio, isto só afecta os cidadãos suíços residentes em Portugal - deixam de ter serviços consulares. A Suíça é desde há dois anos aderente ao espaço Shengen, pelo que...
o que é grave é estarmos a ser cada vez mais uma região ibérica, com as sedes de decisão de terceiros (nem portugueses nem espanhóis), a estarem cada vez mais em Madrid. O nosso peso específico está a desaparecer neste mundo globalizado e quem diz o contrário é da escola do "optimismo criativo", julgando que é com esse "optimismo" que vai dar a volta ao texto.

Anónimo disse...

Bem, os importadores de marcas como a Cartier, a IWC, a Hublot, a TW Steel, a Baume & Mercier ,a Jaeger LeCoultre não são todos espanhóis?
Se é de Espanha que chegam, para quê uma embaixada cá?

Francisco Nogueira

Fernando Correia de Oliveira disse...

Caro Francisco Nogueira: tem razão - o Richemont Group, o LVMH, a Patek Philippe e outros do sector do Luxo têm as suas marca de relógios e jóias a serem geridas e distribuídas a partir de Madrid. Além disso, grupos espanhóis importam para a Península, incluindo Portugal, como é o caso, desde há dois anos, da Seiko. O problema é mais geral - Portugal é apenas uma região (e relativamente rica, se comparada com as restantes, talvez seja a terceira, depois da Comunidade de Madrid e da Catalunha, em termos de poder de compra) da Península Ibérica, cuja capital para as multinacionais (e agora para a diplomacia) é Madrid. Um caso de estrutura e não de conjuntura que Portugal deveria pensar, se é que a quer contrariar. Cumprimentos.

Anónimo disse...

Como sugere, fora das marcas suiças o caso é ainda mais grave. Segundo sei, Seiko e Lorus, Fossil , Armani ou Guess têm a distribuição-no todo ou em parte-nas mãos de espanhóis. E deve haver muitas outras.

Cumprimentos,
Francisco Nogueira