É sempre no presente que vivemos, mas projectados para o futuro. Mesmo o passado é sempre iluminado pelo futuro. O que vamos fazendo é em função do futuro, antecipando-nos a nós mesmos. Por isso, não coincidimos nunca completamente connosco: o homem "nunca é o seu próprio contemporâneo" (D. Huisman e A. Vergez). Mas, por outro lado, é no futuro que se encontra a morte, é nele que ela nos espera.
Anselmo Borges
terça-feira, 11 de maio de 2010
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