Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

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sábado, 24 de março de 2012

Estação Cronográfica volta a falar do Tempo Público da capital em iniciativa da Eu Amo Lisboa


Estação Cronográfica falou hoje sobre Relojoaria Pública de Lisboa a mais um grupo de pessoas, numa iniciativa da Eu Amo Lisboa que, mais uma vez, esgotou adesões. Durante cerca de 3 horas houve ocasião de visitar o Arco da Rua Augusta e o Convento do Carmo, mais os respectivos relógios. Falou-se dos tempos religioso, político, económico, científico e social; e dos respectivos marcadores, que influenciaram o quotidiano da urbe, desde a Idade Média à actualidade.

Face à adesão registada para esta e a anterior visita, a Eu Amo Lisboa está a desenvolver esforços para organizar pelo menos mais um passeio pelos relógios públicos da capital. Disso aqui daremos notícia.


Para os que quiserem aprofundar os temas que ali foram tratados, recomenda-se esta bibliografia.

4 comentários:

Emília Costa disse...

Já gostava de relógios públicos. Hoje fiquei encantada por aprender a vê-los e não simplesmente a olhá-los. Obrigada

João de Castro Nunes disse...

*


“Lisboa, até já!”

Ao Prof. A. Carvalho Homem




Lisboa, Professor, é tudo aquilo
a que Vossa Mercê faz referência:
é a cidade-mãe por excelência
sem sombra de metáfora ou de estilo.


É a capital do sonho imperial
de um pequeno país que foi senhor
de meio mundo, posto ao seu dispor
por força do seu génio universal.


Cidade de Camões e de Pessoa,
de Castro Nunes mais recentemente,
da mais diversa gente se povoa.


Conheço-a praça a praça, rua a rua,
nela exerci vasta função docente
e dentro da minha alma continua!


João de Castro Nunes

João de Castro Nunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João de Castro Nunes disse...

“mar da palha”




Deixa-me ir ver o Tejo: foi daqui
que ao mundo se fizeram meus avós
em frágeis caravelas que por si
semelhavam no mar cascas de nós.


Alguns não mais tornaram; sabe Deus
onde terão ficado ou se morreram,
com suas ilusões, longe dos seus,
a quem punhados de ouro prometeram.


Daqui partiu Camões, um pobretana
que muito para além da Taprobana
em bolandas andou, sem se arranjar…


Gabando-se de haver estado em Goa,
muita gente voltou… para em Lisboa
não mais deixar… de se pavonear!


João de Castro Nunes