Realizou-se hoje ao fim da tarde, no Pavilhão do Conhecimento, Parque das Nações, em Lisboa, uma mesa redonda sobre o Tempo. A pretexto da introdução, a 30 de Junho, de um segundo intercalar no Tempo Civil, e do debate sobre a sua abolição, o debate contou com Rui Agostinho (Observatório Astronómico de Lisboa), Nuno Nabais (Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa), Eduarda Filipe (Instituto Português da Qualidade), Paulo Crawford (Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa), Isabel Ucha (Euronext Lisbon), com moderação do jornalista Reginaldo de Almeida.
Da esquerda para a direita, Nuno Nabais (Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa), Isabel Ucha (Euronext Lisbon), Rui Agostinho (Observatório Astronómico de Lisboa), Paulo Crawford (Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa), Eduarda Filipe (Instituto Português da Qualidade), Reginaldo de Almeida, Rosália Vargas, Directora do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva.
Com o aparecimento dos relógios atómicos e a sua exactidão, desde há mais de meio século que se coloca em causa o tempo civil baseado no movimento de rotação e translação da Terra (que não é uniforme e que tem desacelerado - há 400 milhões de anos, o ano tinha 400 dias e o dia era mais curto). O Segundo Padrão, de que o Instituto Português da Qualidade é o guardião nacional, a globalização e aceleração do tempo social, a realidade do sistema financeiro internacional (que trabalha com unidades de tempo da ordem do nanosegundo) foram temas abordados. Do debate saiu a ideia de o Pavilhão do Conhecimento organizar ainda este ano um dia - 24 horas - dedicado inteiramente à temática do Tempo.
A introdução ao tema, por Rui Agostinho:
A introdução de Paulo Crawford:
A introdução de Nuno Nabais:
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