De manhã visitámos a casa Leroy, o filho foi extremamente amável, mostrou-nos a oficina que é relativamente pequena, vi os novos maquinismos com um escape especial – levés de mola, vimos também os cronómetros de marinha que eles fabricam.
O sr. Leroy conduziu-nos depois e apresentou-nos ao fabricante dos relógios falantes, visitámos esta fábrica que é já bastante desenvolvida, fabricam pêndulos eléctricos, aparelhos para telégrafo ou telefone, para controlar as chamadas e o célebre relógio eléctrico que vimos, mas não a funcionar: é baseado nas leis do cinema falado, num cilindro onde estão gravadas as horas, minutos e segundos e sobre eles 3 câmaras munidas com uma célula foto-eléctrica, uma para as horas, outra para os minutos, outra para os segundos. Transmitem oralmente a hora a todo o momento. O dono da fábrica ficou de me dar um catálogo com esclarecimentos para eu fazer reclame do relógio em Portugal.
O sr. Leroy em seguida convidou-nos para almoçar num grande restaurante. À noite fomos ao cinema Rex, deve ser o melhor ou um dos melhores do mundo.
A sala em ½ laranja é vastíssima e temos a impressão nítida que estamos a ver cinema ao ar livre, olhamos para cima e vemos o céu com nuvens e estrelas e dos lados casas com flores, árvores, enfim uma decoração lindíssima ao natural. O programa não prestou.
*ver contextualização aqui
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