Visitámos de manhã o Jardim e o Museu do Luxemburgo. O jardim é surpreendente de […] cheio de estátuas, grandes avenidas, coloridos […]. Este museu impressionou-me mais que a visita do Louvre, muito mais esta pintura moderna e a galeria de escultura é maravilhosa.
Pela primeira vez almocei com prazer em Paris, os cozinhados mais semelhantes aos nossos rest. Pegès.
Tomámos o Metro e fomos a Montmartre ver o museu Grévin (das figuras de cera) alguns grupos são de uma perfeição absoluta.
Gostei imenso do palácio das Miragens. É deveras maravilhoso.
Passeámos em Montmartre que é um bairro surpreendente em movimento, em luxo e maravilhosos estabelecimentos. Galerias envidraçadas pelo meio de alguns edifícios que atravessam quarteirões e dentro dos quais se encontram estabelecimentos ricos de toda a ordem.
Tomámos um táxi e fomos ao Sacré Coeur. A igreja em estilo bizantino é de uma beleza de linhas surpreendente exteriormente, no interior um grande púlpito em mármore, uma imagem metálica da Virgem que teme feitos de luz fantásticos iluminados com velas, etc.
Também se desfruta daqui uma bela vista da cidade, mas quando chegámos estava o sol encoberto e o aspecto era cinzento, sem grandes contrastes. Pouco depois uma réstia de sol da tarde fende a cidade e então assistimos a um espectáculo maravilhoso que se foi dilatando e passados momentos toda a cidade estava coberta duma poeira dourada que lhe dava uma beleza encantadora.
Viemos aos Campos Elísios, esta avenida à noite é das mais belas de Paris: a iluminação, os estabelecimentos luxuosos maravilhosamente iluminados, os cinemas, a vista do conjunto de automóveis é deslumbrante.
Fomos ao Tirol, um vasto café decorado com paisagens e usos do Tirol, músicas e canções tirolesas e uma bela orquestra de senhoras, além de um outro grupo de harmónios. Descemos os Campos Elísios até ao rond point e passeámos pela galeria dos Campos Elísios que é uma casa onde se vendem belos quadros dos grandes pintores modernos (sem ser futuristas) que mereciam bem mais estarem no Luxemburgo que muitos mamarrachos que lá sujam as paredes.
*ver contextualização aqui
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