Fomos logo de manhã visitar os grandes Magasins: [...] Lafayette e Printemps, estes dois últimos são surpreendentes em grandeza e luxo, vimos a Avenida da Ópera e fomos à Casa de Portugal.
Depois do almoço fomos ao Louvre, que só por fora esmaga pela grandeza do edifício (o maior da Europa). Descrever o recheio seria irrisório para os meus conhecimentos de arte. Vi a Gioconda, a Jangada de Medusa, a Victória de Samotrácia, a virgem de Murilo, retratos de Rembrandt e tantos outros maravilhosos que não é fácil enumerar. Apesar de ter andado duas horas dentro do museu ainda ficou muito para ver porque era hora de fechar.
No meio do jardim ergue-se o monumento de Gambetta e segue-se o Jardim das Tulherias que percorremos a pé até à Praça da Concórdia. No princípio deste jardim do lado do Louvre está o arco do Carrouçel e no terminus um obelisco egípcio a meio da praça da Concórdia. A praça ou jardim do Louvre é dos mais belos de Paris.
À noite fomos à ópera, ver a Valquíria de Wagner. O edifício da ópera é majestoso e com belas linhas arquitectónicas, mas o interior: a escadaria em mármores em cores, a sala de espera toda dourada, o […] e a sala de espectáculos são de uma riqueza e duma […] maravilhosas.
Da bela ópera de Wagner só pude apreciar a música (executada por uma orquestra composta com mais de 60 executantes), os cenários e o movimento de cena, tudo isto surpreendente, mas conclui que principiei por onde deveria ter acabado: Wagner!...
Ainda depois da ópera fomos ver um cabaret egípcio Sfinxe com raparigas quase nuas (uma cerveja a 10 francos). (vimos a Madalena e Saint Sulpice).
ver contextualização aqui.
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