Como se prevê que as exportações suíças tenham recuado no ano passado um pouco mais de 20 por cento em valor, isso significa que o Swatch Group aproveitou a crise e ganhou quota de mercado face aos seus concorrentes.
O Swatch Group, que detém marcas que vão desde a Breguet à Swatch, passando por Omega, Tissot ou Longines, foi dos poucos que não realizou despedimentos em 2009, mas os seus fornecedores sofreram e despediram em massa, já que dependem muito do gigante comandado por Nikolas Hayek.
O primeiro semestre de 2009 foi desastroso para o Swatch Group, com menos 15 por cento de vendas. Mas o segundo foi de franca recuperação, sendo mesmo superior em 1 por cento ao período homólogo. Dezembro último foi, aliás, o melhor mês de sempre na história do Swatch Group, disse a Estação Fotográfica uma fonte ligada ao conglomerado industrial, que tem a sua actividade praticamente verticalizada, desde as peças dos movimentos às caixas, da distribuição ao retalho (Portugal é, neste caso, excepção, já que a maior parte das marcas do Swatch Group são importadas pela Tempus Internacional).
Entre o portefólio do grupo, destaque para a Omega, que teve um ano muito bom, especialmente na Ásia (o facto da marca ter sido o timekeeper oficial dos Jogos Olímpicos de Beijing decerto ajudou ao reforço da sua imagem na região).
Sem comentários:
Enviar um comentário