domingo, 14 de julho de 2013
Para uma iconografia do tempo em Portugal - Retrato de D. Tomás de Almeida, cerca de 1718
Retrato de D. Tomás de Almeida, 1º Cardeal Patriarca de Lisboa. Óleo sobre tela (cerca de 1718), de Giorgio Domenico Duprà. Patriarcado de Lisboa, Mosteiro de São Vicente de Fora.
Apoiando a mão sobre um livro (a Bíblia?), e junto a um relógio de mesa, com um só ponteiro e com campainha, servindo de despertador.
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3 comentários:
Um relógio reduzido
a um único ponteiro
está fora do sentido
de qualquer relojoeiro!
JCN
os relógios começaram por não ter mostrador nem ponteiros - servioam apenas para bater as horas, não para as mostrar. depois, passaram a ter mostrador, mas apenas um ponteiro, o das horas, já que os mecanismos eram pouco exactos e acumulavam desvios diários consideráveis, não fazendo sentido então o ponteiro dos minutos. com a introdução do pêndulo, no século xviii, os minutos passaram a fazer sentido e aparece o ponteiro dos minutos. em relojoaria pública, só com a electrificação dos movimentos passou a fazer sentido incluir o ponteiro dos segundos.
Excelente e oportuna elucidação! JCN
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