[...] os costumes mudaram. As cidades já não precisam de relógios para os seus habitantes e o sentido como que sacral das horas (hábito do tempo?) perdeu-se para os homens. As informações relacionadas com o sentido rítmico do tempo
também caíram em desuso e agora o rádio assume a função das campanários,
informando a esmo a passagem das horas, em cutiladas - e não em obediência a um rito.
Osman Lins, in Avalovara
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