Como é sabido, choveu muito este ano em Portugal. Houve três meses seguidos quase sem sol. Hélia Correia, a escritora que ama a bruma, ficou nas suas sete quintas. Desde 2005 que andava a escrever nova obra. Com a ajuda do tempo (meteorológico), produziu nesses três meses mais do que nos quase cinco anos anteriores. Fechou-se em casa, encontrou o tempo certo (ritmo) e o livro foi concluído. Hoje, na Biblioteca Nacional, em Lisboa, Hélia Correia e o conjunto da sua obra foram apresentados por especialistas. Depois, houve uma sessão de autógrafos. Nas livrarias, há agora Adoecer, um romance biográfico sobre Elizabeth Siddal, uma modelo célebre no séc. XIX inglês, e das relações dela com o grupo pré-rafaelita.
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