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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Preparando exposição de relojoaria mecânica em Cascais, em 2021 - de um vulgar Cousinha a um desconhecido Henry-Lepaute


O exemplar Henry-Lepaute no Museu dos Condes de Castro Guimarães

aqui tínhamos falado de uma visita ao Museu do Relógio, em Serpa; de outra, aqui, à colecção de um privado, em Lisboa; e aqui de uma visita à Marinha Grande, onde estivemos na oficina de um especialista na manutenção, restauro e fabrico de relojoaria grossa.

Tudo isto no âmbito dos preparativos para uma exposição sobre Relojoaria Mecânica que irá ocorrer em Março de 2021, na Casa Sommer, da responsabilidade da Câmara de Cascais, e cuja preparação estamos a assessorar como especialistas em horologia.

Depois de há uns meses termos avaliado a situação do Marégrafo, passámos hoje a manhã em Cascais, em busca de outros testemunhos do seu Tempo público e privado, que irão figurar igualmente na exposição.


Há muito esquecido e desactivado, há um exemplar na Biblioteca-Museu dos Condes de Castro Guimarães, assinado Henry-Lepaute Paris 1901. Foi feito na oficina fundada por Augustin Michel Adam Henry-Lepaute (1800 - 1885) e continuada pelos seus filhos Édouard Léon e Paul Joseph. É o único exemplar Henry-Lepaute de que temos conhecimento em Portugal.


A Torre do Relógio do Museu dos Condes de Castro Guimarães

Mas o ex-libris de Cascais continua a ser o mostrador do relógio da fachada dos antigos Paços do Concelho, junto à baía. Com dois sinos acoplados, batia horas e quartos. Hoje, encontra-se electrificado. No seu interior, um vulgar Cousinha, de A Boa Construtora, de Almada, de meados do século XX. Interessante seria saber onde pára hoje o relógio oferecido a Cascais em 1876 por Sérgio Augusto de Barros, a que se faz menção no mostrador. A máquina era de Augusto César dos Santos, de Lisboa.



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