Vostok Europe, Rocket N1 Tritium. Calibre automático (NH35A), com rotor bidireccional, caixa de 46 mm de diâmetro e 17 mm de altura, de aço cirúrgico, coroa de rosca, estanque até 200 metros. Vidro mineral de alta resistência (tipo K1), com 4,5mm de espessura e tratamento antirreflexo. Indicação de data, paragem de segundos para acerto mais preciso.
Mostrador com tubos de trítio nos índices e ponteiros, garantindo a máxima luminescência. A tecnologia, designada GTLS (Gaseous Tritium Light Source), é fornecida pela empresa suíça MB-Microtec. Ao contrário dos revestimentos luminescentes normalmente usados na relojoaria (Superluminova), os tubos de trítio não carecem de exposição prévia à luz para brilharem no escuro, uma vantagem que a Vostok demonstrou quando este mesmo modelo foi usado numa expedição à maior gruta do mundo (Krubera-Voronia) numa exploração a mais de 2 Km de profundidade e que demorou quase duas semanas.
Este modelo está disponível em seis variantes – três com bracelete de aço e outras tantas com bracelete de pele – e caixas de aço com e sem revestimento PVD preto. Em qualquer dos casos é ainda possível optar por braceletes de silicone ou de nylon (tipo NATO). Os preços sugeridos começam nos €339 para as variantes com caixa de aço escovado e bracelete de pele. As variantes mais caras são as que têm caixa e bracelete de aço revestida a PVD, cujo preço sugerido é de €519.
Tal como acontece com praticamente todos os relógios da Vostok Europe, também este Rocket N1 foi buscar inspiração ao acervo técnico e científico da ex-União Soviética. Neste caso, o N1 era um foguetão de porte semelhante ao norte-americano Saturno V e com o qual a URSS queria colocar os primeiros cosmonautas na Lua. Infelizmente, a fiabilidade deste veículo espacial estava (muito) longe do relógio com o mesmo nome e, após uma série de tentativas falhadas de lançamento, o projeto foi abandonado.
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