O TEMPO CORRE NAS HORAS (Completo?)
O tempo
Corre nas horas
Paradas
Do meu presente.
Não posso fugir de mim.
Só quando a morte
Se ausente.
Então, já fui.
Não existo.
Porém…
Pertencerei
Ao passado
Que pode ainda ser
Presente
Se alguém me quiser
Lembrado.
Não é a memória
Que é morte:
Faz do passado diferente.
Melhor que regressar a ele
É trazê-lo
Resple(a)nd(ec)ente.
E a eternidade
Onde está?
Ah!
Neste presente
Incessante
Tocá-la, será viver
Em plenitude*
O instante
(* Viver a plenitude do instante pode ser “essa faculdade de reconhecer o todo divino na mais ínfima parcela do universo” N. Berdiaev, O Mal do Tempo.)
António Lourenço Marques Gonçalves
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
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1 comentário:
Há que viver o presente,
pondo de parte o passado:
o que lá vai não se sente,
uma vez posto de lado!
JCN
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