Vista Alegre Atlantis, “Guerra e Paz”, by Portinari – peça em porcelana, limitada a 500 exemplares. Baseado numa obra de Candido Portinari (1903-1962). “Guerra e Paz” é a oitava peça a integrar o “Projecto Artistas Contemporâneos”, da Vista Alegre Atlantis, e está disponível na rede de lojas Vista Alegre em Portugal e também no Brasil.
“Guerra e Paz” é um dos mais imponentes e monumentais murais do artista (14 metros de altura por 10 metros de largura), concebidos na recta final da sua vida, entre 1952 e 1956, sob encomenda do Governo brasileiro para presentear a sede da ONU, em Nova Iorque.
Portinari deixou em “Guerra e Paz” uma urgência numa luta sem precedentes pela Paz e pela Fraternidade entre os Povos, mensagem que, durante mais de meio século, foi transmitida a todos aqueles que transpuseram o hall da entrada da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
No final de 2011, “Guerra e Paz”, de Portinari, regressou ao Brasil, para restauro, e pela primeira vez em mais de 50 anos pôde ser apreciado por todos os brasileiros, encontrando-se em itinerância pelo país e também no estrangeiro, até ao seu regresso à ONU, em Agosto de 2013.
Prestes a iniciarem-se as comemorações do Ano de Portugal no Brasil (de 7 de Setembro de 2012 a 10 de Junho de 2013), a Vista Alegre Atlantis presta assim uma homenagem póstuma ao artista brasileiro e à sua mensagem de Paz, com o lançamento de uma peça única do Projecto Artistas Contemporâneo.
Lançado em 2008, o Projecto Artistas Contemporâneos prevê a apresentação de quatro edições anuais, limitadas e numeradas, concebidas por diversos artistas nacionais e internacionais, ligados às artes plásticas e gráficas, consagrados e emergentes. As anteriores peças (e por ordem) foram da autoria de Eduardo Nery, Manuel João Vieira, Pedro Calapez, Joana Vasconcelos, Oscar Mariné (Prémio Design Espanha 2010), Nadir Afonso e Malangatana.
Candido Portinari nasceu no dia 30 de dezembro de 1903 em Brodowski, no interior do estado de São Paulo. A sua inclinação muralista revela-se bastante cedo com a apresentação de painéis no Monumento Rodoviário, na Via Presidente Dutra, no Brasil. O artista consolida a sua arte nos EUA, com a execução de vários painéis para exposições em Nova Iorque e Washington. Na Europa, expôs em Paris em 1946 na Galeria Charpentier e mais tarde, numa exposição de “50 anos de Arte Moderna”, expõe novamente em Paris e Munique. Em 1949 recebe a Medalha de Ouro Internacional da Paz, outorgada pelo Conselho Mundial da Paz, em Varsóvia. De 1952 a 1955 executa os murais “Guerra e Paz”. Em 1955 recebe a medalha de ouro concedida pelo International Fine Arts Council de Nova Iorque, como o melhor pintor do ano. Faleceu em 6 de Fevereiro de 1962, no Rio de Janeiro.
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