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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Há 120 anos era inaugurada em Lisboa a estátua de Eça de Queirós

A estátua original

Numa segunda-feira, 9 de Novembro, de 1903, era inaugurada em Lisboa, no Largo Barão de Quintela, uma estátua de Eça de Queirós. Na cerimónia, discursam o Conde d'Arnoso, o Marquês d'Avila, Ramalho Ortigão, Luiz de Magalhães, Aníbal Soares, A. Cândido, e o Conde de Rezende. Foi lida poesia de Alberto de Oliveira. Mas a estátua que agora se vê no local não é a que lá estava na altura.

A Câmara Municipal de Lisboa procedeu em 2001 à sua substituição, por uma réplica de bronze, a fim de salvaguardar o original, em mármore branco, dos sucessivos actos de vandalismo que foi sofrendo. Depois de restaurada, a peça ficou instalada nos jardins do Museu da Cidade, no Campo Grande.

A escultura original é da autoria de António Teixeira Lopes e representa Eça de Queirós a amparar uma figura feminina que simboliza a verdade. A estátua apoia-se num plinto onde se pode ler a seguinte inscrição: “Sobre a nudez forte da Verdade o manto diaphano da phantasia".


A cópia


Discursos e poesia na inauguração

Em 2010, era editado um relógio Omega de Ville em honra do escritor

Eça, falecido a 16 de Agosto de 1900, em França. Foi enterrado em Lisboa. Em Setembro de 1989, os seus restos mortais foram transportados do Cemitério do Alto de São João  para um jazigo de família, no cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião. Vão agora ser depositados no Panteão Nacional, no meio de alguma polémica.

Polémica que rodeou igualmente a estátua, quando foi inaugurada. Disputa esquecida no tempo, recordamo-la aqui, nas páginas de alguma imprensa da época.


A Parodia de 12 de Novembro de 1903 dava conta disso e a 19 de Novembro voltava ao tema



Já O Ocidente de 20 de Novembro dava capa e várias páginas ao falecimento de Eça






O Ocidente incluia a 30 de Novembro uma foto sobre "a manifestação académica ao monumento"


A revista Serões, de Fevereiro de 1904, fazia um extenso artigo sobre Eça






Placa no Rossio, por cima da porta do Café Nicola, e que passa totalmente despercebida







Aspecto do verso do Omega de Ville, edição numerada e limitada a 45 peças em ouro rosa (caixa de 39 mm, estanque até 30 metros). Com base no modelo Omega De Ville Prestige Co-axial, o Eça de Queiroz é equipada pelo Calibre Omega 2202 com acabamento a ródio, um movimento automático extra-plano com indicação de horas, minutos e pequenos segundos às 6 horas, certificado oficialmente pelo COSC (Controlo Oficial Suíço de Cronómetros). O escape co-axial permite assegurar uma maior precisão e estabilidade do movimento, graças à utilização de um sistema de transmissão de baixa fricção. O fundo da caixa ostenta uma gravação em relevo do retrato do escritor. Bracelete em pele de crocodilo castanha com fivela em ouro rosa. Teve um PVP de lançamento de 6.950 €



Imagens seguintes: cópia da estátua, no Largo Barão de Quintela (fotos Fernando Correia de Oliveira)












Imagens seguintes: estátua original, no Museu da Cidade (fotos Fernando Correia de Oliveira)





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