Uma tendência de diminuição em volume que se está a verificar desde há uma década, dado que os relógios de quartzo helvéticos, sobretudo (menos 400 mil no primeiro semestre, comparado com 2019), deixam de ser competitivos e sofrem concorrência cada vez mais forte dos smartwatches. Mas os relógios mecânicos também têm sofrido quebra - menos 70 mil relógios do que em idêntico período de 2019. Uma diminuição total de 20.6% neste período.
Quanto a valor - e a um preço unitário cada vez mais elevado, compensando as perdas em volume - o mês de Junho foi de franca recuperação para a indústria relojoeiras helvética - 12.5% mais do que em Junho de 2019 e 71.0% mais do que em Junho do ano passado.
No acumulado, o semestre foi, mesmo assim, ligeiramente inferior, em valor, ao mesmo período de 2019 - menos 0.5%.
Quanto a Junho, os principais mercado de recuperação, em valor, foram os Estados Unidos (+35.4%) e a China (+93.7%), comparado com 2019.
Portugal foi, em Junho, o 26º mercado (-34.6% face a Junho de 2019) e 29º no primeiro semestre (-44.2% comparado com 2019). Ou seja, Portugal tem importado em 2021 quase metade do valor em relógios suíços, comparado com o período anterior à pandemia.
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