Hoje, terça-feira, 13 de Abril, às 18h00 – programa “aC / dC – Um ano de pandemia – As Palavras”. Na página do Ephemera no Facebook, e depois no YouTube e nas restantes plataformas digitais, não só do Ephemera, como do MUNHAC. Nas imagens, o making-of, nos armazéns do Ephemera no Barreiro, do filme de Cláudio Ferreira, com música de Fast Eddie Nelson.
O Arquivo Ephemera, em colaboração com o Museu Nacional de
História Natural e da Ciência (MUHNAC), está a preparar a exposição “aC / dC”
(antes e depois do Covid). Neste segundo programa de apresentação da iniciativa tivemos a colaboração do projecto online sobre língua portuguesa Ciberdúvidas
e de José Mário Costa, jornalista que o dirige.
Ele esteve à conversa com José Pacheco Pereira. Que lançou o debate: entre os males do Covid há pelo menos um bem: temos mais palavras, algumas com uso especial, outras neologismos, outras anglicismos, etc. Vamos ficar com um léxico mais rico e mais expressivo?
Desde logo, o étimo Covid deu lugar a uma série de neologismos. Depois, de “Assintomático” a “Vendas ao postigo”, todo um mundo de palavras e expressões se abriu, saído dos dicionários, e não apenas portugueses, para o dia-a-dia pandémico.
Uma viagem que nos leva aos conceitos de “Bolha sanitária / Cerca sanitária / Quarentena”, “Confinamento / desconfinamento / reconfinamento / semiconfinamento, dever cívico de confinamento / Fadiga pandémica”, “Cuidados intensivos / Intensivista / ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorporal) / Medicina de catástrofe”, Distanciamento social / Geração pandemia”, “Estados de alerta, contingência, calamidade, emergência, de sítio”, Feiras de levante”, “Imunidade de grupo”, “Índice de transmissibilidade (Rt)”, “Pandemia / Sindemia”, “Recuperação em V, U e W”, “Take-away / Delivery”, “Teleconferência / Teletrabalho / trabalho remoto / trabalho em espelho / Web seminar, webinar, web conference / Zoom”. E, sim, não podem faltar os flops – “Vai ficar tudo bem” ou “Stayaway Covid”.
A exposição no MUNHAC, a realizar logo que a situação sanitária o permita, vai mostrar o material recolhido desde há mais de um ano em Portugal e no estrangeiro sobre a pandemia, com o objectivo de preservar a memória de um evento que modificou o quotidiano de todos e faz pensar a forma como se fez, faz ou deverá fazer, nestes casos, comunicação em Ciência.
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