Corria branda a noite; o Tejo era sereno;
A riba, silenciosa; a viração subtil;
A lua em pleno azul erguia o rosto ameno;
No céu, inteira paz; na terra, pleno Abril.
Tardo rumor longínquo; airoso barco, ao largo,
Bordava áureo listão do Tejo ao manto azul;
Cedia a natureza ao celestial letargo;
Traziam meigos sons as virações do sul.
Ó noites de Lisboa! Ó noites de poesia!
Auras cheias d'aroma! Esplêndido luar!
Vastos jardins em flor! Suavíssima harmonia!
Transparente, profundo, infindo, o céu e o mar...
Tomás Ribeiro
segunda-feira, 15 de abril de 2013
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