]...] "Que, qual me vês, sou mágico de arromba,
Dos mágicos do Egipto mil-bisneto
Por linha recta, e de Merlin o sábio,
Tenho (sem que um só falte), os livros todos:
Que os salvei juntos de uma certa queima,
Trocando-os, com o Meirinho, por Diurnos.
Entre os segredos mil que em tais canhenhos
(Autógrafos genuínos, bem selados
Com o sinete do oculto Trimegisto)
Lidei por decifrar, o dom possuo
De armar, e desarmar cabeças vivas,
Como faz e desfaz qualquer relógio
O Pires, ou Pollet (1), quando os concerta) [...]
Filinto Elysio, in Sonho, dedicado ao Ex.mo Sr. P. M. de M.
1 - relojoeiros "muito afreguezados" na Lisboa do século XVIII
domingo, 13 de fevereiro de 2011
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