Académico de Mérito da APH, Nuno Vieira Matias é, desde a infância, um apaixonado pelo Tempo e seus medidores. Profissionalmente, como marinheiro, teve que aprender o uso de medidores de tempo o mais exactos possível, os cronómetros de marinha, para o achamento da longitude no mar. Na sua comunicação, recordou a saga de John Harrison, o inglês inventor desses medidores de tempo.
Mas, antes, passou em revista os vários calendários que, desde as civilizações da Mesopotâmia, têm regido as comunidades. "O problema perene é o de que os ciclos lunares não são possíveis de traduzir em fracções certas dos ciclos solares", disse o Almirante. Como o sol e a lua são os dois primeiros pilares usados pelos antigos na medição do tempo e na construção de calendários, essas convenções temporais têm sido sempre imperfeitas, e levado a adaptações e reformas.
Nuno Vieira Matias recordou que o tempo é a única grandeza que está sempre a diminuir e exortou os presentes: carpe diem... et noctem!
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