A morte é a saudade, e vós sois a esperança. A morte é o occaso e vós sois a aurora. A morte é o passado e vós sois o porvir. A morte é a quietação e o silencio; vós sois o movimento e a vida. Sobre o vosso arraial não deve pairar a morte, porque as vossas lides são incruentas. A ampulheta, que regula a vossa vida, deve medir o tempo; não deve descançar na eternidade.
Alberto Pimentel - Entre o caffé e o cognac
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