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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Relógios & Canetas online Fevereiro - editorial - mercado português resiste


Mercado português resiste em 2016

Em 2016, a Suíça exportou 25,4 milhões de relógios, menos cerca de 10 por cento em valor e unidades do que em 2015. Trata-se de um quadro que faz recuar o sector a níveis de 2009, quando a actual crise mundial começou a fazer-se sentir.

De um modo geral, em 2016, houve uma quebra generalizada no consumo de luxo, especialmente nos segmentos mais elevados, com os relógios a seguirem essa tendência e com os novos consumidores – os chamados millennials – a preferirem experiências ligadas ao mundo do luxo – viagens, restaurantes – em detrimento da aquisição de objectos propriamente ditos.

Os já conhecidos factores desfavoráveis – franco suíço forte, quebra do turismo na Europa devido ao terrorismo, campanha das autoridades chinesas contra os presentes a funcionários – acentuaram a situação de quebra.

Em termos de valor, com 19,4 mil milhões de francos suíços, o resultado recua ao nível de 2011 e “come” o crescimento de 15 por cento ocorrido entre 201 e 2014.

A diminuição ocorreu na mesma percentagem em relógios mecânicos e electrónicos, mas três quartos da quebra devem-se ao segmento dos relógios com metais preciosos (-18,5%), enquanto nos de aço ela foi de apenas 3,3%. Já em termos de volume os relógios de aço (-7,8%) foram os que mais contribuíram para a quebra.

Representando dois terços do volume de negócios da exportação, os relógios de mais de 3 mil francos (preço de exportação) foram responsáveis por 80 por cento da quebra anual. Já no volume, foram os relógios de menos de 200 francos que ajudaram mais à quebra – menos 2,1 milhões de unidades face a 2015.

Por mercados, a Ásia (-11,4%), a Europa e a América (os dois com -8,6%) traduzem bem a diminuição geral, em valor. A França (-19,6%) foi particularmente afectada, devido ao sentimento geral de insegurança e à quebra no turismo.

E Portugal? Apesar de tudo, teve um comportamento acima da média – Foi o 23º mercado de destino dos relógios suíços em 2016. Valeu 143,2 milhões de francos (apenas -1,6% face a 2015, ano em que foi o 24º mercado).

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