Na sala principal do nosso lar
era hábito, na quadra do Natal,
fazermos o presépio, para o qual
cada um trazia o que quisesse dar.
Como eram numerosas as crianças,
chegavam-se a juntar em triplicado
os Meninos-Jesus e, lado a lado,
vários rebanhos de ovelhinhas mansas.
Todos os anos aumentando os filhos,
era preciso pormos espartilhos
para o presépio não crescer demais.
O curioso é que, condescendendo,
do modo que o presépio ia crescendo
eram mais os Meninos do que as Mães!
João de Castro Nunes
sábado, 17 de dezembro de 2016
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