Se até o almocreve, que vive sempre só, no medonho deserto das estradas, faz do cabeço das montanhas relogio, para que o caminho lhe vá fallando e dizendo: «Ante-hontem passaste aqui mais cedo! D'uma vez, á mesma hora, encontraste aqui aquella pegureira, espavorida com medo dos lobos»! Até elle, aquella alma rude, precisa da companhia do relogio!
Alberto Pimentel - Entre o caffé e o cognac
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