As exportações relojoeiras suíças atingiram em 2014 mais um recorde absoluto em valor - 22,2 mil milhões de francos, mais 1,9 por cento que no ano anterior. Mas as nuvens no horizonte adensam-se - em Dezembro, as exportações diminuíram 2,5 por cento face a período homólogo de 2013, numa tendência de abrandamento e mesmo redução nos principais mercados.
Em Dezembro, o primeiro mercado de destino dos relógios suíços, Hong Kong, diminuiu em 10,3 por cento as importações, enquanto a China continental, o terceiro mercado, teve uma quebra da ordem dos 27,2 por cento.
Portugal, 24º mercado de destino para os relógios suíços em Dezembro, viu nesse mês um aumento de 2,9 por cento nas importações, comparado com Dezembro de 2013. No acumulado do ano de 2014, Portugal é o 23º mercado mais importante para a relojoaria suíça, tendo atingido 143,4 milhões de francos suíços, mas menos que o recorde absoluto atingido em 2013, de 151,1 milhões de francos suíços (menos 5,1 por cento).
De Janeiro a Dezembro do ano passado, Hong Kong importou o mesmo que em 2013 e a China continental menos 3,1 por cento.
Uma política de valorização do franco face ao euro por parte do Banco Central Suíço coloca novas dificuldades às exportações helvéticas para essa zona, enquanto as situações de incerteza na Grécia, campanha anti-corrupção na China, queda do preço do petróleo, instabilidade na Ucrânia e desaceleração generalizada das economias emergentes ajudam a pintar um quadro pouco optimista para 2015.
Sobre a generalidade das exportações suíças em 2014, veja aqui.
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