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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Sugestões MIMI para o Dia dos Namorados (e explicação da tradição do Dia de São Valentim)


Juliet, a nova colecção da MIMI, foi criada pensando no Amor . Um coração é o único símbolo deste anel.Um conjunto de cabochons em forma de coração em ouro rosa e iluminados por pequenas safiras brancas envolve o aro do anel. Da marca: "As pedras são escolhidas para representar o Amor nas suas várias formas: granadas apaixonadas, ametistas sentimentais e inocentes quartzos-rosa".

O colar e pulseira unem os cabochons com corrente de ouro rosa fabricada à mão, alternando-os com pérolas de água doce e pequenas rosas em ouro com o desenho de um coração. São também desenhadas com granadas, ametistas e topázios azuis, tal como os brincos pendente, que reflectem igualmente o tema amoroso do pendente.

Juliet joga com os corações em mais dois anéis. O anel de noivado em ouro rosa tem um bouquet de corações em ametista, topázio azul, granada e pequenas safiras brancas. O segundo é um anel em ouro rosa com uma ametista grande em forma de coração ao meio, rodeado por pérolas de água doce que emanam matizes azul púrpura.

A Omoura, que entre outras marcas de joalharia, distribui a MIMI em Portugal, emitiu, entretanto, um texto alusivo ao Dia de São Valentim:

"Amas ou não uma mulher, mas não sabes porquê. Como hás de poder saber a razão do bem e do mal?" Ferreira, Vergílio (1916 – 1996)

Tal como o amor encerra em si uma aura de mistério (sabemos ao certo por que nos apaixonamos?), permanece envolta em enigma a origem do 14 de fevereiro como dia de festa. Certo é que hoje se pensa no S. Valentim como um belo pretexto para celebrar o amor como essencial à vida, ao bem-estar e à troca de ofertas que tão bem simbolizam a comunhão sentimental entre mulheres e homens.

A história do Dia de S. Valentim – e do seu santo padroeiro – está envolta em mistério. Mas, pelo menos, sabemos que de há muito fevereiro é um mês de romance. Tal como hoje o festejamos, este dia contém vestígios que remontam à tradição cristã e à Roma Antiga. A Igreja Católica reconhece pelo menos três santos diferentes de nome Valentim ou Valentinus, todos eles mártires.

Conta uma lenda que Valentim foi um sacerdote que serviu durante o século III em Roma, no tempo em que o imperador Cláudio II, o Gótico, decidiu interditar o casamento a jovens, crente de era entre os homens solteiros que conseguia recrutar os mais valorosos soldados. Reconhecendo a injustiça do édito, Valentim continuou a celebrar secretamente casamentos entre jovens apaixonados, ações que ao serem descobertas lhe valeram a condenação à morte.

Outras histórias indicam que Valentim pode ter sido morto por tentar ajudar os Cristãos a escapar às severas prisões romanas, onde eram frequentemente espancados e torturados.

Remete-nos outra tradição, cuja origem se perde na memória dos tempos, que teria sido Valentim o autor da primeira missiva de amor. Emprisionado, diz-se que Valentim se tenha apaixonado por uma jovem – a filha do próprio carcereiro? – que o visitou na cadeia. Antes da morte, ter-lhe-á escrito uma carta, assinada “do seu Valentim.

Embora a verdade por detrás da lenda de S. Valentim seja obscura, as histórias certamente relevam o seu encanto como personagem solidária, heroica e, mais importante, romântica.

Mas há ainda quem associe a celebração a um esforço da Igreja para “cristianizar” o festival pagão de Lupercália, que, na Roma Antiga, celebrava um novo ciclo de vida, espantando os maus espíritos e acolhendo o início da primavera e os rituais de fertilidade, nos idos de fevereiro.

São histórias do passado por confirmar que acolhemos com um misto de curiosidade e estranheza. Hoje, o Dia de S. Valentim é sobretudo um dia para comemorar o compromisso com o amor, e as coisas boas que ele pode proporcionar, em ambiente de festa e emoção, a que a simbologia das joias está indelevelmente ligada.

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