Editorial Abril
A Rolex, os outros e os desafios de 2024
A Rolex teve um volume de negócios da ordem dos 10,1 mil milhões de francos em 2023, a primeira vez que a marca ultrapassa essa barreira, diz-nos o habitual estudo anual da Morgan Stanley sobre a indústria relojoeira suíça. Foi um aumento de 9 por cento face a 2022 e esse valor representa um valor no retalho da ordem dos 15,15 mil milhões de francos.
Segundo o mesmo estudo, a Rolex terá uma quota de 30 por
cento, em valor, do total do retalho mundial.
Só a Rolex, com essa posição, tem mais quota que as cinco
marcas seguintes juntas - Cartier (8%), Omega (7%), Patek Philippe (6%)
Audemars Piguet (5%) e Richard Mille (3%).
Mas a marca que mais cresceu em valor, entre as suíças, foi
a Swatch. É o segundo ano consecutivo em que tal acontece. Tudo isto desde que,
numa operação de marketing totalmente inédita, lançou em 2022 o MoonSwatch. À
parceria com a Omega, que prossegue, juntou-se outra semelhante, com a
Blancpain. Tanto ela como a Omega são marcas do Swatch Group.
No entanto, no horizonte, perfila-se uma situação mundial
muito mais desafiadora em 2024.
As exportações relojoeiras suíças tiveram em Fevereiro a
primeira redução significativa em valor (-3.8%), depois de mais de dois anos de
um crescimento sustentado. A principal causa foi a redução das importações na
China (-25.4%) e Hong Kong (-19.0%). Em quantidade, também comparado com mês
homólogo de 2023, a quebra foi de -5.2%.
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