"A falência da arte na ourivesaria está absolutamente afirmada no nosso meio. [...] A jóia moderna tem em René Lalique o seu mais notável cultor e mais complexo renovador", escreve o jornalista F. da Silva Passos no nº 49 da revista Serão, de Julho de 1909.
Será uma das primeira referências na imprensa portuguesa a Lalique (1860 - 1945), mestre vidreiro, vitralista, ourives e joalheiro francês. Ficou bastante conhecido pelas criações em jóias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros, relógios, ao estilo Art Noveau. A fábrica que fundou em 1888 ainda funciona. E o Lalique Group inclui hoje marcas de luxo como Jaguar, Bentley ou Brioni.
O Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, reúne quase duas centenas de
obras de René Lalique, entre as quais se contam algumas das mais célebres jóias
criadas pelo artista.
A origem do conjunto remonta à década de 1890, altura em que Calouste Gulbenkian e René Lalique se conheceram. A amizade de ambos, que durou meio século, levou o colecionador a adquirir, entre 1899 e 1927, a quase totalidade das obras directamente ao artista.
René Lalique
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