Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Relógios & Canetas online - Editorial


Já está disponível aqui, aqui ou aqui a edição de Janeiro do Relógios & Canetas online.

Eitorial:

Back to the basics?

Em 2019, a Geração Z ultrapassará os Millennials, que dominaram os estudos de consumo na década passada. A Geração Z (os nascidos de 1997 em diante) está a entrar em força do mercado de trabalho e, pela primeira vez na história, cinco gerações estarão a trabalhar lado a lado.

A Geração Z será em breve um terço da população mundial e um quinto da sua força de trabalho. Os estudos mais recentes definem estes jovens como curiosos, esperançosos, sempre a aprender, conscientes e comprometidos com os problemas do mundo e ansiosos por fazer alguma coisa em relação a eles.

Em 2019, e em todo o mundo, as pessoas passarão mais tempo na Internet do que a ver televisão. Afastar-se-ão cada vez mais dos media tradicionais, mas, ao mesmo tempo, consumirão mais conteúdos do que alguma vez no passado.

Mas, dizem alguns observadores, a lua de mel com os media digitais parece ter acabado. As pessoas interrogam-se cada vez mais sobre a sua dependência dos ecrãs. Começam a surgir cada vez mais situações sociais onde se exige que os telemóveis sejam desligados ou deixados à porta.

Depois de anos em que os estilos foram ditados por influenciadores no Instagram ou no Youtube, as pessoas parecem querer voltar ao básico, à procura delas próprias, resistindo à pressão das modas criadas pelas redes sociais.

Mas as frustrações persistem. São cada vez mais, nas sociedades desenvolvidas, aqueles que sentem que o futuro não precisa deles. O âmago das lutas políticas e sociais dos séculos XIX e XX foi a exploração das classes trabalhadoras pelas elites. No século XXI, o grande medo não é que as elites explorem os mais desfavorecidos. O grande medo é que as elites não precisem mais deles. Que a maioria da população se torne irrelevante – para a economia, para o sistema político.

Como responderá a indústria do luxo às novas realidades sociais?

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