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domingo, 9 de julho de 2017

De visita aos relógios do Palácio do Tempo, em Jerez de la Frontera, Espanha


Estivemos por estes dias na Andaluzia, na zona de Cádis. Em Jerez de La Frontera, visitámos o Palácio do Tempo, uma colecção de quase 300 relógios, sobretudo franceses, e ao estilo Império, mas também ingleses, alemães, suíços ou italianos, abarcando um período que vai dos séculos XVII ao XIX.

O Palácio do Tempo está situado no complexo Museos de la Atalaya, um conjunto de edifícios do século XIX, espalhados por 2 hectares de jardins românticos, "bodegas" e outras instalações, preparadas para a realização de eventos.

A colecção inclui sobretudo relógios de mesa, mas tem igualmente alguns de caixa alta e de bolso. Há ainda relógios de sol. Relojoeiros como Le Roy, Berthoud, Frodsham, Lepaute, Lepine, Thuret, Guydamour, Raingo frères, Etienne Le Noir, Blanc Fils, e outros estão representados.

Na edição de Agosto do Relógios & Canetas online publicaremos uma reportagem mais completa sobre o acervo do Palácio do Tempo de Jerez. Para já, um portefólio sobre algumas das peças mais interessantes.




A visita ao Palácio do Tempo foi guiada por Miriam Morales Lara, Directora nos Museos de la Atalaya


A primeira sala, no rés-do-chão, agrupa essencialmente exemplares estilo Império (1800 - 1830). No andar superior, sobretudo relógios ingleses e alguns de bolso.






Um exemplar de escola francesa, com um relógio de sol. Um relógio mecânico pode ser acertado diariamente, por um relógio de sol, quando no local ocorre o zénite (altura máxima do sol, sombra mínima, o meio-dia solar verdadeiro). Também se pode usar o relógio de sol para acerto da hora civil, desde que se atenda à hora de Verão ou de Inverno, à Equação do Tempo, e à longitude do local em relação ao meridiano do fuso horário respectivo. Em baixo, uma meridiana (peça em que um conjunto de lente e canhão faz soar o meio-dia solar verdeiro num determinado local). O Porto e Lisboa tiveram, no século XIX, meridianas (veja aqui)







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