Num destes fins de tarde de um Dezembro quase primaveril, a Boutique Montblanc da Avenida da Liberdade, em Lisboa, transformou-se em Studio 54.
À falta de Liza Minnelli, Bianca Jagger, Elizabeth Taylor, Mick Jagger, Grace Jones, Michael Jackson, Calvin Klein, Elton John, Tina Turner, Truman Capote, Freddie Mercury, Tommy Hilfiger, Mikhail Baryshnikov, Diana Ross, Al Pacino, Cher, David Bowie, Salvador Dali, John Travolta, ou Jackie Kennedy Onassis, houve muito Andy Warhol, com o seu mundo de latas de sopa Campbell ou retratos coloridos e repetidos de Marylin Monroe.
Além claro, da beautiful people do burgo, entre modelos, estilistas e outros gurus do vestir e do estar nacional.
O pretexto desta soirée warholiana: a apresentação da colecção de canetas Montblanc Great Characters, dedicada à memória do criador da Pop Art.
Iluminação de Natal pindérica; toneladas de folhas caídas dias e dias. esquecidas pelos passeios; iluminação pública deficiente, ajardinagem incompleta, zonas de passeios com black-out total; trânsito caótico. O chamado eixo do luxo de Lisboa ainda tem muito a melhorar - o espaço público não condiz com o requinte e glamour dos espaços comerciais que foram abrindo na Avenida da Liberdade, com interiores que ombreiam com o que de melhor há do género no mundo.
O grupo restricto de clientes e amigos Montblanc,que foram convidados a descobrir os dois pisos da boutique, onde se recriava o ambiente de clube nova iorquino das décadas de 70/80, ouviu Sofia Hoffman, que interpretou ao vivo temas de disco sound.
Uma vez mais, o criador nacional Filipe Faísca aceitou o desafio da Montblanc, reforçando a associação das duas marcas, iniciada desde a ultima edição da modalisboa, vestindo a cantora neste evento.
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