O mundo da gnomónica foi o tema da palestra que a Professora Suzana Metello de Nápoles proferiu na noite desta sexta-feira na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, ao Campo Grande.
Nesta palestra exploraram-se as ligações entre luz, sombra e relógios de Sol, tendo como base conhecimentos elementares de astronomia e matemática. Foi uma viagem no tempo, desde os menhires dos primórdios da humanidade aos relógios solares do século XXI.
Durante os próximos dias, no átrio do edifício C3 da FC, estará patente a exposição itinerante “Os relógios de sol e a matemática”, da Sociedade Portuguesa de Matemática, e que já percorreu milhares de km por escolas e instituições de todo o país.
O evento decorreu no âmbito da iniciativa Noites de Ciência / Noites de Luz que a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza, assinalando o Ano Internacional da Luz. O objectivo é atrair um público não especialista, mas curioso do conhecimento científico. Na foto de cima, o Professor Rui Agostinho, coordenador do projecto, trocando impressões com a Professora Suzana Nápoles.
Ontem à noite, os participantes no evento, entre eles algumas crianças, tiveram oportunidade de construir relógios de sol e nocturlábios, mediante modelos de papel colocados à disposição.
Suzana Metello de Napoles referiu, no final da sua palestra, o mais recente relógio de sol construído na zona de Lisboa. Para saber mais, vá aqui.
O maior levantamernto até hoje feito de relógios de sol, em Portugal está contido no livro editado pelos CTT em 2006, com textos de Nuno Crato, Suzana Metello de Nápoles e Fernando Correia de Oliveira, e levantamento iconográfico de Jorge Correia Santos. Para saber mais sobre a história dos relógios de sol em Portugal, pode ir aqui e aqui.
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