Editorial Dezembro
O maior produtor de conteúdos do seu género em língua
portuguesa
Há 30 anos, começava-se a preparar um novo título
especializado em relojoaria e instrumentos de escrita. Durante meses, foram
sendo angariados investidores e, no final de 1996 saía o “Anuário de Relógios,
Canetas e Isqueiros” referente a 1997.
Os isqueiros, entretanto, caíram do título… O Anuário mudou
várias vezes de proprietário, é hoje da Projectos Especiais. Lançou em 2013 a
edição mensal online e constitui-se como o mais antigo título do seu género em
Portugal e o que mais conteúdos produz em língua portuguesa. A equipa
editorial, de marketing, publicidade e gráfica tem-se mantido a mesma ao longo
de décadas.
A primeira revista especializada em Relojoaria, em
português, terá sido “O Cosmochronometro: revista mensal illustrada de
relojoaria telegraphia e elctricidade: echo dos relojoeiros portuguezes”,
fundada pelo mestre relojoeiro Augusto Justiniano de Araújo. Durou apenas uns
meses.
É em 1940 que se inicia a publicação de “Cronos, Revista
Cronométrica”, uma “revista mensal ibero-americana dos relojoeiros de Espanha,
Portugal e países americanos”. Dirigida por Henrique Pires, e depois por
Alcindo A. Augusto, a Cronos publicou-se até 1949.
Em 1947 aparece aquela que será a até agora mais perene
iniciativa editorial dedicada à relojoaria no país: a revista mensal Belora,
tendo por diretor Leopoldo Nunes e editor Américo Marinho, irá durar três
décadas, até 1977.
Em 1994, surge a “Relógios & Jóias”, dirigida por Ricardo
Barros Rodrigues, primeiro, Jorge Diniz e Marina Oliveira, depois. Propriedade
do grupo Motorpress, desaparece no final de 2010.
Na Portojóia de 1996 apareceu junto dos expositores o nº0 da
revista “Internacional Horas & Relógios”, das Edições Pró-Homem (de Eduardo
Fortunato de Almeida). Teve como primeiro Diretor Abel Pinheiro e, depois
Cláudia Baptista. A revista viria a desaparecer também em 2010.
Dissidências de percurso levaram à criação dos títulos “InPulso”
(1998), de Ricardo Barros Rodrigues; ou “Cronos do Tempo” (2012), de Jorge
Diniz, ambos de existência efémera.
Atualmente, o Anuário Relógios & Canetas, além de ser o único que sobreviveu, está à beira de igualar a duração do até agora mais perene de todos, a Belora. Sim, estamos a preparar os 30 anos do Anuário, edição especial de 2027. Até lá, fiquem com a edição de 2026.


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