Est. June 12th 2009 / Desde 12 de Junho de 2009

A daily stopover, where Time is written. A blog of Todo o Tempo do Mundo © / All a World on Time © universe. Apeadeiro onde o Tempo se escreve, diariamente. Um blog do universo Todo o Tempo do Mundo © All a World on Time ©)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

À beira dos 30 anos de informação independente


Leia as edições online no Site, no Facebook, ou no fliphtml. Siga o Anuário Relógios & Canetas no Instagram

Editorial Dezembro

O maior produtor de conteúdos do seu género em língua portuguesa

Há 30 anos, começava-se a preparar um novo título especializado em relojoaria e instrumentos de escrita. Durante meses, foram sendo angariados investidores e, no final de 1996 saía o “Anuário de Relógios, Canetas e Isqueiros” referente a 1997.

Os isqueiros, entretanto, caíram do título… O Anuário mudou várias vezes de proprietário, é hoje da Projectos Especiais. Lançou em 2013 a edição mensal online e constitui-se como o mais antigo título do seu género em Portugal e o que mais conteúdos produz em língua portuguesa. A equipa editorial, de marketing, publicidade e gráfica tem-se mantido a mesma ao longo de décadas.

A primeira revista especializada em Relojoaria, em português, terá sido “O Cosmochronometro: revista mensal illustrada de relojoaria telegraphia e elctricidade: echo dos relojoeiros portuguezes”, fundada pelo mestre relojoeiro Augusto Justiniano de Araújo. Durou apenas uns meses.

É em 1940 que se inicia a publicação de “Cronos, Revista Cronométrica”, uma “revista mensal ibero-americana dos relojoeiros de Espanha, Portugal e países americanos”. Dirigida por Henrique Pires, e depois por Alcindo A. Augusto, a Cronos publicou-se até 1949.

Em 1947 aparece aquela que será a até agora mais perene iniciativa editorial dedicada à relojoaria no país: a revista mensal Belora, tendo por diretor Leopoldo Nunes e editor Américo Marinho, irá durar três décadas, até 1977.

Em 1994, surge a “Relógios & Jóias”, dirigida por Ricardo Barros Rodrigues, primeiro, Jorge Diniz e Marina Oliveira, depois. Propriedade do grupo Motorpress, desaparece no final de 2010.

Na Portojóia de 1996 apareceu junto dos expositores o nº0 da revista “Internacional Horas & Relógios”, das Edições Pró-Homem (de Eduardo Fortunato de Almeida). Teve como primeiro Diretor Abel Pinheiro e, depois Cláudia Baptista. A revista viria a desaparecer também em 2010.

Dissidências de percurso levaram à criação dos títulos “InPulso” (1998), de Ricardo Barros Rodrigues; ou “Cronos do Tempo” (2012), de Jorge Diniz, ambos de existência efémera.

Atualmente, o Anuário Relógios & Canetas, além de ser o único que sobreviveu, está à beira de igualar a duração do até agora mais perene de todos, a Belora. Sim, estamos a preparar os 30 anos do Anuário, edição especial de 2027. Até lá, fiquem com a edição de 2026.

Sem comentários: