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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Estamos à beira da Grande Progressão (2025 – 2050)?

Editorial Novembro

A Grande Progressão (2025 – 2050)

Num mundo cada vez mais instável, carregado de incertezas, num ambiente de crise energética, de crise de valores, de pré-guerra global, as vozes pessimistas acumulam-se. Uma voz destoa no meio do coro: Peter Leyden que, com o seu livro The Great Progression, nos fala de ciclos civilizacionais e do que ele prevê – a  entrada num novo, de um quarto de século, onde muitos dos problemas atuais serão resolvidos (https://bigthink.com/progress/the-great-progression-peter-leyden/=).

Para este conferencista e futurólogo, especialista em novas tecnologias, as chaves para uma visão otimista do que nos espera está assente em três pilares: Inteligência Artificial Generativa, Energia Limpa e Bioengenharia.

No que diz respeito à indústria do Luxo, em artigo no LinkedIn, a especialista Esther B.J. Ligthart, partindo dos pressupostos de Peter Leyden, o desafio será o de contrariar a tendência cada vez mais forte dos ultra ricos, ou high-net-worth individuals (HNWIs) procurarem cada vez menos os objetos, cada vez mais as experiências únicas, altamente personalizadas. Segundo ela, 80% desses HNWIs, estão inclinados a divergir os seus gastos para aquilo que vaticina será “uma explosão do mundo experiencial”.

Os avanços na Bioengenharia levarão a um “luxo sem crueldade” ou “sem extração”, com novos materiais de laboratório a substituírem peles exóticas ou o vulgar cabedal, ao aumento da importância dos diamantes artificiais.

As marcas de luxo vão dar cada vez mais importância à certificação ecológica, usando ao máximo energias renováveis nos seus ciclos de produção. Sem cair no atual “greenwashing”, que vai ser cada vez mais desmascarado.

Finalmente, a Inteligência Artificial Generativa. As marcas irão desenvolver experiências únicas para os clientes finais, do tipo “que o dinheiro não pode comprar”, como eventos culturais ou criadores do espírito de comunidades fechadas. “A Inteligência Artificial é uma Máquina de Empatia”, faz notar Esther B.J. Ligthart. “A Inteligência Artificial Generativa é a chave para fazer escalar a personalização de um estádio de segmentação para um outro de hiper-personalização”, refere.

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