domingo, 30 de novembro de 2025
Escolha o seu relógio preferido
Eleja o relógio preferido e contribua para a categoria Escolha do Público do Grande Prémio de Relojoaria, organizado pelo Anuário Relógios & Canetas. Vote aqui.
O Museu dos relógios Patek Philippe no Relógios & Canetas online
Há 30 anos - exposição de jóias de Jean Schlumberger em Paris
Meditações - tempo e sossego
Eu queria ter o tempo
e o sossego suficientes
Para não pensar em coisa nenhuma,
Para nem me sentir viver,
Para só saber de mim
nos olhos dos outros, reflectido.
Alberto Caeiro
sábado, 29 de novembro de 2025
Os relógios Patek Philippe no Relógios & Canetas online
Meditações - o lugar onde vamos passar o resto da nossa vida
O futuro, seja ele o que vier a ser, é o lugar onde vamos passar o resto da nossa vida.
Embaixador Francisco Seixas da Costa
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Os relógios Raketa no Relógios & Canetas online
Meditações - O tempo apaga o efêmero
Acredito no tempo.
O tempo é que mostra
o que realmente valeu a pena.
O tempo nos ensina a esperar.
O tempo apaga o efêmero e acaba
com a dúvida.
Caio Fernando de Abreu
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Os relógios Piaget no Relógios & Canetas online
Meditações - O tempo é um tecido invisível
O tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso do outro.
Machado de Assis
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Os relógios Nomos no Relógios & Canetas online
Meditações - o futuro oferece mais do que o passado
The future offers more than the past
Benoît Mintiens
terça-feira, 25 de novembro de 2025
Os relógios MB&F e Bulgari no Relógios & Canetas online
Meditações - tudo é previsível - passado, presente e futuro
The universe as an equation
The first really huge revolution in physics was the existence of classical mechanics handed down by Isaac Newton and others. It took a while, Newton was building on the shoulders of giants. But before Newton, there was Aristotle.
And Aristotle says that things have natural places they want to be, natural ways they want to move. And Newton says something completely different. He says, if something is not acted on by a force, it’s going to continue in a straight line at a constant velocity forever. And if it is acted on by a force, I can tell you how it’ll move, I have an equation to do that.
Physicists like to simplify things a great deal. But billiards, you know, the pool game, is pretty close to being simple. It’s not exactly, because when you hear hose balls click against each other, that sound is giving off energy, and it’s kind of wasteful. But in principle, if you had no friction, no sound, no air resistance, the balls bouncing around the pool table, let’s also imagine there’s no pockets, so the balls can just bounce off the edges of the table forever. They would go forever. They wouldn’t stop, right? The energy contained in the system remains constant.
The laws of physics, as Laplace points out, suffice it to predict exactly what the balls are going to do at every moment, given what they’re doing right now. So to the extent that it’s okay to ignore friction and noise and things like that, not only is it true that if you imagine hitting the balls and watching them move, you could predict exactly what’s going to happen on the basis of the laws of physics.
If somehow you could take a snapshot later in their motion so you know both where they are and how fast they’re moving, so maybe a little clip of a movie, then the laws of physics would let you go backwards and reverse engineer what exact configuration the balls were in.
We don’t perceive that in our everyday world because the world is full of noise and dissipation and air resistance and things like that. But in the pristine, perfect world of imagined classical mechanics, the past and future work equally well. You can go from any one moment to any other moment.
It’s interesting that Newton came up with the framework of classical mechanics in the 1600s, and people were very excited, physicists, mathematicians, philosophers. They didn’t really have physicists at the time, they were all considered to be natural philosophers. But they worked on it, you know, they thought about the motions of the planets and things like that. And the implications of this idea are profound for how we think about what physics is, what physics tells us. Because it wasn’t realized until Pierre-Simon Laplace over a hundred years after Newton.
But the structure of classical mechanics implies that if you knew the position and velocity, not just of one particle, but of every particle in the universe, and you knew the laws of physics and you had infinite calculational abilities, (none of these are at all plausible, but we’re imagining right now.) Then the laws of physics would determine what happens next at the next and the next moment and infinitely far into the future, and for that matter, indefinitely far into the past.
So you can take any one moment in the history of the universe according to classical mechanics, and the information contained in what is going on at that moment is sufficient to fix what will happen at every other moment in history. And Laplace, who is quite imaginative about these things, put it in terms of a metaphor. He says, “Imagine a vast intelligence.”
Later, commentators dubbed it Laplace’s demon. He didn’t call it that, he was famously an atheist. He didn’t like to talk about demons. But the demon, the vast intelligence who could know everything about the universe at any one moment, Laplace says to that vast intelligence, the past and future are an open book. You would know everything because what happens now fixes the entirety of space and time.
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Exportações relojoeiras helvéticas para os Estados Unidos caem muito
As exportações relojoeiras suíças diminuíram 4,4 por cento em valor em Outubro, comparado com o mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, a quebra situa-se agora nos 1,6 por cento. A quebra do mercado norte-americano (menos 46,8 por cento em Outubro, face a período homólogo do ano passado) afetou muito os resultados. Isto antes da ida dos representantes da indústria relojoeira helvética a Washington, para sensibilizar o Presidente Trump a baixas as tarifas aos relógios suíços.
Portugal, 28º mercado de destino em Outubro e no acumulado de 2025, cresceu em valor 14,3 e 4,2 por cento, respetivamente.
Os relógios Maserati no Relógios & Canetas online
Meditações - ser membro da Comissão Permanente da Hora
A cunha na hora
Foi há precisamente nove anos. Tal como acontecerá daqui a pouco, a hora mudava nessa noite.
Aquela figura da Geringonça; olhou para mim com um ar perplexo, quando deixei cair, em conversa, que podia estar interessado num determinado cargo oficial.
Essa pessoa ouvira-me, desde há muito, jurar a pés juntos que não estava disponível para exercer qualquer lugar no âmbito do Estado. E alguns tinha recusado. Por isso, alguma coisa não batia certo.
- Eu era capaz de aceitar uma certa função oficial. Que julgo não ser remunerada, note-se...
Bom, isso já podia ter algum sentido, deve ter ele pensado, julgando que eu estava a meter uma discreta cunha para algum lugar de prestígio.
- É um cargo que, posso dizer agora, ambiciono desde há cerca de três décadas.
Isso atirava para os anos 80. A pessoa pediu-me que concretizasse. Mandei vir mais um whisky e anunciei:
- Era para membro da Comissão Permanente da Hora.
A Comissão Permanente da Hora?! O que faz essa comissão? Expliquei, com ar de quem sabe da poda, que, por lei, compete a essa Comissão estudar, propor e fazer cumprir as medidas de natureza científica e regulamentar ligadas ao regime de Hora Legal e aos problemas da hora científica; (não disse isto com esta precisão, claro).
Ora eu tinha reparado, há muito, numa falha na lei: era inconcebível que o Ministério dos Negócios Estrangeiros não estivesse representado nessa comissão, pelas implicações que o regime da hora legal tem nas relações internacionais e na ligação com as instituições comunitárias. Impunha-se, desde logo, uma revisão da legislação nesse sentido.
- Tem lógica, disse ele.
Mas, pondo os pés na terra, logo refletiu: mas por que é que eu queria esse lugar, um lugar não remunerado, numa ignota comissão que reunirá, talvez, uma vez por ano? E o que é que eu sabia do assunto para me qualificar para essa função?
Pacientemente, expliquei que tinha passado por mim, noutros tempos, a questão do regime europeu da hora, pelo que sabia tanto ou mais do assunto como qualquer outra pessoa do MNE.
- Lá isso é verdade. Mas estás mesmo a falar a sério? Queres o lugar?
O Luís já me tinha trazido o Bushmills novo, sem gelo, em copo normal, que ele sabia que eu queria, para a mesa do Procópio onde estávamos. Fiz pose e dei um trago.
- Claro que sim e agora tenho mais tempo, o que deve ser importante para um organismo que trata precisamente das questões da hora...
- Mas, se o MNE não tem lá um representante, seria necessário mudar a lei. E o governo teria de decidir isso. Pode demorar...
- Bela frase! É tua?
- Não, é do Saramago.
O assunto não andou para a frente, claro. Fiquei sempre na dúvida sobre se esse meu amigo acreditou mesmo no que lhe disse. É que, na mesa dois do Procópio, entre as coisas ditas a sério e as que pareciam brincadeira havia uma zona cinzenta que só um mestrado em ironia permitia esclarecer.
Só eu é que tenho tempo para estas brincadeiras. Mas, pensando bem, ter num cartão de visita "membro da Comissão Permanente da Hora"; dava cá um sainete!
Embaixador Francisco Seixas da Costa (aqui)
domingo, 23 de novembro de 2025
Os relógios Kerbedanz no Relógios & Canetas online
Meditações - um belo relógio de carrilhão
O TEMPO
Não, museu não era. Pairava, porém, sobre ele um génio
diferente: tudo aquilo… falava! Tudo aquilo, cada um dos objetos, mesmo o
aparentemente mais insignificante em tamanho, uma simples rolha, a boneca de
trapos, o rádio do tempo dos afonsinos… carregavam em si uma história.
Gabriel Pereira (1847-1911), notável homem de cultura do seu tempo e de todos os tempos pelos testemunhos que nos legou, foi chamado, um dia, a avaliar o recheio de uma casa. O que viu e como o viu fez com que ele sentisse a obrigação de o partilhar por escrito. Li essa partilha e não a quero, pois, só para mim. Vou contar. Iam ser feitas partilhas, os herdeiros decerto iriam preferir dinheiro a antigualhas.
«Senti a poesia dolorosa do desastre. Sozinho entre preciosidades acumuladas em sucessivas gerações, que me pareciam contar histórias, invadiu-me uma saudade indefinida, motivada pelo conjunto de recordações. Iam abandonar-se, partir em diversos rumos aqueles móveis e quadros, por tantos anos companheiros».
Poderíamos ficar por aqui – que, em catadupa, quantos casos desses conhecidos nos viriam à cabeça e, porventura, até antojaríamos que esse é capaz de vir a ser o nosso também. Nesse dia, porém, algo de aparentemente inesperado aconteceu para Gabriel Pereira:
«De súbito, um minuete estalou o silêncio triste: um belo relógio de carrilhão anunciava o meio-dia com a sua fina sonoridade. Na ocasião, pareceu-me ver no relógio uma implacável ironia. Acabou o minuete, soaram no timbre, espaçadas, as doze horas, agudas, cruéis; e esmoreceu lentamente a última. O tempo! O tempo que tudo vai mudando e gastando».
Parei. Ainda me parece estar a ouvir o som metálico do relógio, a lembrar-me que, afinal, iria ser verdade: que também o relógio do minuete iria partir, incógnito, para outras paragens.
Enlevo, felicidade! – para isso contribuem (queremos que contribuam!) os quadros que comprámos ou nos ofereceram com dedicatórias até; os móveis utilitários; aquele sofá preferido para uma leve sesta; os dois ou três livros a ter sempre à mão, basto sublinhados a lápis eles estão!…
Enlevo, felicidade, património. Valor venal, valor de memória, de valor impessoal algum dele – a ultrapassar as soleiras daquela porta e a merecer, quiçá, um dia, lugar de relevo em museu.
José de Encarnação (lido aqui)
sábado, 22 de novembro de 2025
Os relógios IWC no Relógios & Canetas online
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Os relógios Hublot no Relógios & Canetas online
Meditações - todo o bem passado, não é gosto mas é mágoa
Sôbolos rios que vão
Por Babylonia, me achei,
Onde sentado chorei
As lembranças de Sião,
E quanto nella passei.
Alli o rio corrente
De meus olhos foi manado;
E tudo bem comparado,
Babylonia ao mal presente,
Sião ao tempo passado.
Alli lembranças contentes
N'alma se representárão;
E minhas cousas ausentes
Se fizerão tão presentes,
Como se nunca passárão.
Alli, despois d'acordado,
Co'o rosto banhado em ágoa,
Deste sonho imaginado,
Vi que todo o bem passado
Não he gôsto, mas he mágoa
[...]
Camões
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
Os relógios Guess no Relógios & Canetas online
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
O Tempo e as pegatinas...
Nesta confraternização não há compras, vendas, ou mesmo sequer troca. Cada um coloca o que tem numa mesa, os restantes passam por ali e tiram o que querem. No final, alguns dos participantes oferecem ao Ephemera tudo o que ficou.
Alguns exemplos da safra de 2025 que o Núcleo do Tempo do maior arquivo privado do país trouxe. Incluindo muitos calendários, a maioria escolares, defendendo a escola pública. Para o ano há mais.
.jpg)












.jpg)

_251127_090320.jpg)










































