Em honra da arte relojoeira
A Suíça acaba de lançar uma moeda especial, de ouro, com o
valor facial de 25 francos, e que baptizou de “Timemachine”, pretendendo
homenagear a sua indústria relojoeira.
A importância do sector industrial helvético dedicado aos
relógios e a popularidade mundial de que eles gozam são simbolicamente
representados nesta moeda, que tem gravados um calibre e um globo.
Os primórdios do fabrico de relógios na Suíça estão
directamente ligados aos refugiados religiosos huguenotes, que saíram de França
e se instalaram em Genebra no século XVI, levando consigo a sua arte.
A partir de Genebra, conhecida então como a cidade de
Calvino, a relojoaria espalhou-se por toda a Suíça e, hoje, o sector exporta os
seus produtos para todo o mundo, sendo um dos mais importantes do país.
A moeda apresenta numa das faces um mapa-mundo, aparecendo
no fundo o órgão regulador de um relógio mecânico, o conjunto balanço/espiral.
E a frase Swiss Made. A peça é assinada “Wes 21”, em referência ao seu autor, o
artista Remo Lienhard, de Biel/ Bienne.
A moeda pesa 5,64 g e tem 20 mm de diâmetro. Dos 5 mil
exemplares produzidos, 4.750 vêm num estojo e custam 419 francos; os restantes
250, além do estojo, são acompanhados de um certificado emitido pelo artista e
custam 469 francos.
Mas não apenas na Suíça se procura honrar a arte relojoeira.
Judikael Hirel, chefe do departamento de Relojoaria e Joalharia do jornal
francês Le Figaro e antiga editora-chefe da revista Le Point, defendeu por
estes dias a ideia de se criar, com urgência, um Dia Mundial da Relojoaria. E
propõe que ele seja a cada 10 do 10 (no décimo dia de Outubro), numa referência
aos ponteiros dos relógios em exposição ou nas imagens de publicidade – que
estão sempre às 10h10. Vamos a isso?
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