A edição 2013 do Anuário Relógios & Canetas escolhia para Player do Ano o então responsável pelos Relógios no grupo de luxo Kering (ex-PPR). Parecia que este histórico do sector se posicionava crescentemente no seio do grupo e fora dele na definição de estratégias a médio prazo. A entrevista pode ser vista aqui.
Ocorreria depois a Baselworld 2013, renovada, e onde a Girard-Perregaux e a JeanRichard regressavam a Basileia, ao fim de muitos anos no Salão de Alta Relojoaria de Genebra. Estação Cronográfica notou que a posição destas duas marcas, no rés--do-chão do Hall 1, o sítio mais nobre da feira, estava no entanto "desterrada" para o final, junto à Gucci, que também faz parte do grupo Kering. Pareciam os primeiros sinais de que nem tudo estava a correr bem.
Em Julho de 2014 anunciava-se que Sofisti deixava de coordenar o polo relojoeiro do grupo Kering (que, entretanto tinha adquirido mais uma marca, a Ulysse Nardin) e, numa despromoção clara, passaria a CEO da Gucci Watrches & Jewelry. Em seu lugar, o Kering foi buscar Albert Benssoussan, que Estação Cronográfica conhece bem dos tempos em que trabalhou os relógios Louis Vuitton, no seio do grupo LVMH.
No final de Novembro, a Gucci anunciava que Sofisti deixava a empresa, para prosseguir projectos profissionais diferentes e que o seu substituto à frente dos relógios e jóias Gucci será anunciado em breve.
Continua a danças das cadeiras entre os CEOs das grandes marcas. Sinal do nervosismo mal escondido que vai no seio de alguns grupos, com os resultados de venda a estagnarem ou mesmo a diminuir.
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