O valor dos bens e serviços gerados pelo sector do luxo cresceu 28 por cento de 2010 para 2013, segundo um relatório agora divulgado pela European Cultural and Creative Industries Alliance (ECCIA). Se o sector de luxo fosse considerado um país, estaria situado como sétima economia europeia e 20ª mundial. As perspectivas de crescimento das indústrias do luxo continuam positivas, segundo o relatório.
O ECCIA é composto por cinco associações de indústria do luxo: Circulo Fortuny (Espanha), Comité Colbert (França), Fondazione Altagamma (Itália), Meisterkreis (Alemanha) e Walpole British Luxury (Grã-Bretanha). Desde 2012 que produz um relatório sobre a situação no sector.
A Europa domina o mercado global do luxo. Colectivamente, as marcas europeias constituem 70 por cento do total do sector. Calcula-se que tenha gerado em 2010 mais de 440 mil milhões de euros, cerca de 3 por cento do PNB da União Europeia.
O sector emprega directamente aproximadamente um milhão de pessoas e pelo menos meio milhão indirectamente.
As exportações do luxo europeu rondam os 260 mil milhões de euros (números de 2010), ou seja, 10 por cento do total das exportações europeias.
O sector contribui com mais de 110 mil milhões em impostos e cresceu na última década a um ritmo mais rápido que o conjunto da economia da UE. Regista crescimento recorde de dois dígitos nos últimos dois anos. As expectativas a médio prazo são da ordem de um crescimento de 7 a 9 por cento ao ano.
Em 2020, o sector do luxo contribuirá com entre 790 a 930 mil milhões de euros para a economia europeia e empregará directamente entre 1,8 e 2,2 milhões de pessoas.
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