As primeiras imagens do Apple Watch, hoje apresentado. Não se chama iWatch nem iPhone Smartwatch, como se especulava. Com caixa tipo almofada, é compatível com os iPhones e usa o sistema operativo iOS 8. Além de dar horas, armazena uma série de dados relacionados com a saúde e o bem estar do utilizador - calorias ingeridas, calorias gastas, passos dados... ritmo cardíaco, etc.
A batalha pelo espaço no pulso das novas gerações está, portanto, lançada - o relógio como símbolo de estatuto social e de história, património, herança, por um lado; o relógio como objecto high-tech, de usar e deitar fora quando sai uma nova geração, sem haver sequer o conceito de manutenção ou reparação, por outro.
Somos suspeitos, claro. Gostamos de relógios... e não esperamos deixar por herança aos nossos filhos gadgets ultrapassados no momento em que saem da fábrica...
Além disso, alguns observadores avisam - tal como os smart phones, estes gadgets de pulso são intrusivos da vida pessoal de cada um - os dados vão parar à nuvem e, daí... seguem para sabe-se lá onde. Quer que o seu vizinho fique a saber o que acabou de comer ou quantos passos deu ontem pelo parque?
Aditamos, porém: esteticamente, o Apple Watch é de longe o mais bem conseguido de entre os gadgets até agora aparecidos no mercado para colocar no pulso.
Deverá a industria relojoeira suíça tremer, como disse há dias o responsável de Design da Apple? Ninguém sabe. Lá que começou uma guerra por um pequeno mas valioso espaço vital - o pulso - lá isso, começou...
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