Todos os canais possíveis
Abriu há semanas na principal rua de Zurique, a Banhoffstrasse, um café/restaurante SevenFriday, onde os clientes são convidados a mergulhar no mundo desta recente marca de relógios enquanto comem ou bebem, convivem. A SevenFriday também mantém a circular um camião especial, espécie de pop-up store, que percorre a Suíça, a França ou a Alemanha, indo ao encontro de potenciais consumidores, e não esperando que eles venham até si. A Cartier acaba de inaugurar em Genebra um espaço multi-usos, temporário, onde se pode comer e beber num ambiente de apartamento chique, evocando as ruas de Paris, sem esquecer as suas características floristas.
A Breitling deve inaugurar em breve um pouco por todo o mundo espaços onde também se pode conviver, comer e beber, estando mergulhado no mundo desta marca com um ADN muito forte e um merchandising único.
A Audemars Piguet deixou de estar presente em eventos internacionais multimarca do sector relojoeiro, deixa de ter rede de retalho, preferindo, em cada país, organizar nas suas boutiques jantares exclusivos com antigos, novos e potenciais clientes.
Na venda online, é cada vez mais forte a presença das marcas relojoeiras de luxo, com os grupos LVMH e Richemont a liderarem o processo.
“Mais do que apenas venderem online, a abordagem directa ao cliente final permite-lhes aumentar substancialmente o conhecimento desse consumidor, analisar comportamentos, adaptar serviços, guiar a experiência dele do online para o offline”, diz um especialista, Christopher Peterson, Head of Data & Analytics na auditora DLG.
Ao contrário dos baby boomers, os millennials esperam interagir com as marcas através de todos os canais à sua disposição, tornando assim difusa a fronteira entre o online e o offline.
Milhares de relógios e outros objectos de luxo mostrados e explicados aqui, aqui ou aqui, no Relógios & Canetas online, a mais importante plataforma do seu género em língua portuguesa.
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